sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Grávida?!?!

Quando, em novembro de 2009, eu e Marido (na época Noivo) decidimos parar de usar métodos contraceptivos não imaginávamos como demoraríamos para engravidar. Sob orientação da minha ginecologista, Dra. Sônia, iniciei o uso cloridrato de metformina para os ovários policísticos e ácido fólico.

Tentamos sem outras intervenções até meados de 2011, quando iniciei o uso de indutor de ovulação. Fiz o 1º ciclo de três meses usando a dose mínima de 50mg. No 2º ciclo, também de três meses, a dose foi para 100mg e no 3º para 150mg. Como a dosagem máxima para esta medicação é de 150mg, interrompi o uso no primeiro mês do 3º ciclo, pois a ansiedade estava nas alturas e eu sabia o quanto isso estava me atrapalhando.

Vale ressaltar que o uso de metiformina, indutores de ovulação ou qualquer outra medicação deve ser acompanhado por médico. Nada de tomar remédio por conta própria, é muito arriscado!

Nos anos seguintes, Marido fez cirurgia de varicoceles, eu fiz uma laparoscopia diagnóstica das trompas e, segundo os médicos, não havia razão para não engravidarmos. Mudamos de emprego, de casa e a vida seguiu.

Em novembro de 2013 decidimos procurar um especialista em reprodução humana e marquei consulta com Dra. Simone no CEPARH. Ficou combinado que iniciaríamos o processo para a inseminação artificial assim que eu ficasse menstruada em janeiro de 2014. Ela me deixou super tranquila e segura de que tudo daria certo.

Mas tudo mudou! No dia 22 de dezembro de 2013, minha menstruação atrasada há 12 dias, fiz dois testes de farmácia e ambos foram positivos. Não sei explicar como me senti, não sabia se acreditava naquele resultado. Mesmo sabendo que a chance de um falso positivo é praticamente nula, não consegui ficar feliz.

Na manhã seguinte, antes de irmos trabalhar, Marido me levou para fazer o Beta Hcg, mas o resultado só sairia depois das 12h. Foi uma manhã loooooonga. Eu e Marido, cada um no seu trabalho, entrávamos por minuto no site do laboratório na esperança do resultado sair antes do horário previsto. É claro que não saiu! Lá pelas 13h ele viu o resultado positivo e me avisou. Nem pude comemorar, pois ainda não queria que ninguém soubesse.

Os dias que se seguiram foram de tentativas para encontrar um obstetra e iniciar o pré-natal. Mas todos resolveram entrar de férias no mesmo período! A ginecologista que me acompanhava há anos, Dra. Sônia, estava fora do Brasil e só voltaria em fevereiro. O jeito foi pedir uma solicitação de USG para uma médica da clínica onde trabalho.

Então, dia 27 de dezembro, fui com minha mãe fazer a USG. E mais uma vez tudo mudou! Descobri que estava grávida de gêmeos! Hã? Eu não conseguia engravidar e agora tem dois bebês aqui? Como assim? Medo, alegria, ansiedade e tantos outros sentimentos se misturavam, eu não sabia se ria, se chorava, se me preocupava ou se comemorava. Liguei pra Marido ainda da clínica e ele ficou mudo (mudo mesmo!) com a notícia. Achei que ele tinha desmaiado! rsrsrsrs

Finalmente consegui um obstetra para 03 de janeiro. ODIEI a criatura! Ele nem olhou na minha cara e ainda afirmou que os bebês estavam dividindo o mesmo saco amniótico. Saí arrasada da consulta, pois a gestação monoamniótica e monocoriônica é a mais arriscada. Depois faço um post explicando melhor os tipos de gestação gemelar. Ainda bem que ele solicitou uma USG que fiz 13 de janeiro, onde foi possível ver claramente que os bebês estavam em sacos distintos. Ufa!

Mas eu continuava sem obstetra, pois naquele açougueiro não voltava nem amarrada! Foi quando uma amiga indicou Dr. Gaspar e fui vê-lo 28 de janeiro. Quanta diferença! Ele conversou muito comigo e Marido, esclareceu todas as nossas dúvidas e nos deixou calmos. Demoramos mais de uma hora na consulta e cada segundo valeu a pena. Saímos do consultório prontos para curtir a gestação!

O próximo passo? USG morfológica e a medida da translucência nucal, mas isso fica para outro post, pois este já está gigante!

Vou deixar os contatos dos médicos que nos acompanharam e contribuíram positivamente nesse processo:

Urologista de Marido: Modesto Jacobino, Lithocenter, (71) 2101-3553
Laparoscopia das trompas: João Paulo Farias, CEPARH, (71) 2106-1010
Reprodução humana: Simone Pereira, CEPARH e IVI, (71) 3014-9999
Ginecologista/Obstetra: Sônia Sallenave, SOMA, (71) 3358-2368
Ginecologista/Obstetra: José Carlos Gaspar, Clínica Dr. Gaspar, (71) 2108-4716

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